A Inveja gera o Ódio

Nestes últimos anos o São Paulo Futebol Clube virou um time-modelo, onde todos os clubes brasileiros tentam copiá-lo, seja deixando explícito como o presidente do Botafogo, ou como outros clubes que desdenham o método de administração mas sempre aparecem com idéias parecidas como as do São Paulo.

O São Paulo é um time como um outro qualquer dentre os grandes, mas que teve a grande sorte de não ter presidentes ou diretores sangue-sugas, mas sim, presidentes que sempre buscaram melhorias para o clube.

Um exemplo claro de que o dinheiro gerado por vendas de jogadores e patrocínios não foi para o "bolso do presidente" é o C.F.A (Centro de Formação de Atletas), que possui 220 mil metros quadrados. São sete campos de futebol - cinco com medidas oficiais e dois society. Alojamentos para quase cem atletas com refeitório, sede administrativa, piscina, consultório médico e odontológico e a segunda unidade do Reffis, que, a exemplo da unidade no CCT da Barra Funda, é um dos mais modernos centros de Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica para tratamento de lesões do país.

Outra jogada do São Paulo foi a venda de setores do anel térreo do Morumbi para três parceiros. A Volkswagen, os laboratórios Aché e a Espaço Único. Esses parceiros, o setor Visa e os sócios-torcedores colocarão nos cofres do São Paulo 12 milhões de reais neste ano. (Este é o real motivo pelo qual será oferecido a todas torcidas que forem ao Morumbi, 10% da carga total dos ingressos).

Após quase dois anos de negociação, o São Paulo assinou um contrato de parceria com a Warner Bros, segunda maior licenciadora do mundo. A empresa irá fabricar produtos oficiais do clube como: cadernos, copos e relógios, entre outros artigos. Em grandes lojas do varejo, por exemplo, haverá prateleiras com exclusividade para os itens do São Paulo.

A loja SAO STORE, que possui produtos com séria limitada, e que oferece moda casual, assessórios, presentes e uniformes oficiais da Reebok.

SANTO PAULO BAR, que é o primeiro bar temático dentro de um estádio brasileiro.

Enquanto a maioria dos clubes brasileiros se contorcem para somente pagar os salários em dia, o que na maioria dos casos não acontecem, o São Paulo vem ampliando seus lucros, seus patrimônios, sua torcida, sua grandeza. São por esses e outros motivos que o São Paulo é chamado de "O CÂNCER DO FUTEBOL" ou o que faz um cruzeirense exaltar em seu blog, a vitória de outro time sobre o Tricolor, como se tivessem conquistado a Libertadores.

O São Paulo está começando a ser odiado, e esse ódio aumentará ainda mais pelos clubes que estão tendo que "vender a alma" para empresas e/ou empresários para se manterem na elite do futebol. Mas esse será o preço que o Tricolor terá que pagar por estar continuamente evoluindo, mesmo que aos poucos se comparado com os clubes europeus, mas anos-luz a frente dos clubes brasileiros.

Filmes de Diamantes

Será apenas uma introdução de como realizar o crescimento de filmes de diamantes, não contendo assim, características de materiais ou dados técnicos.

Deve-se iniciar o processo, semeando o substrato que deseja crescer o filme. Esse processo de semear (seeding), e feito através de um pó de diamante. Ainda não há certeza da verdadeira atuação do pó de diamante, existindo duas versões: a primeira é que ele irá ficar depositado no substrato e a segunda é que ele irá fazer "ranhuras" permitindo que o filme seja crescido nessas ranhuras. Após o seeding, coloca-se o substrato dentro do reator, onde será realizado o crescimento. Através dos equipamentos disponíveis, cria-se um vácuo dentro do reator, e logo após inicia-se a carbonetação.

Carbonetação: é a transformação dos filamentos de tugstênio, que irá aquecer o substrato, em composto cerâmico, permitindo assim, uma maior temperatura nos filamentos.

Após atingir uma determinada temperatura, parte para o processo de crescimento, que basicamente é inserção de gases em uma certa temperatura com uma certa pressão.

Ao estabilizar a pressão e a corrente (na escala de àmperes) que controla a temperatura, deve-se anotar os parâmetros utilizados para o crescimento.

Esses parâmetros serão armazenados, e após o crescimento, a amostra passa pelo Raio X e pelo RAMAN, que basicamente são equipamentos para detectar o que existe no substrato.

Utilizando o Raio X e o RAMAN, o diamante lhe dará um pico bem definido em uma determinada escala. Por exemplo: se for analisado um substrato de titânio onde foi realizado o crescimento do filme, e a análise do Raio X e do RAMAN lhe der dois picos,  um pico será do titânio e o outro provavelmente será do diamante (se estiver na mesma escada do pico de diamante puro). Com esta análise, pode-se comprovar que houve um crescimento do filme diamante na superfície do substrato.

Ainda está em estudo, quais parâmetros ideais para realizar o crescimento (quais gases, temperatura ideal, qual substrato, tempo de crescimento, pressão), ou seja, ainda precisa existir muita pesquisa para se chegar em uma conclusão sobre quais são os melhores parâmetros para realizar o crescimento de filmes de diamantes.

Diamante x Grafite

Grafite (da palavra grega para‘escrever’) e Diamante (do grego adamas, invencível).

Qual é a diferença do diamante para a grafite já que os dois são basicamente compostos por carbono?

O que diferencia um do outro é a maneira como os átomos estão organizados nas moléculas. Na grafite, os átomos de carbono estão ligados através lâminas hexagonais, como se fossem folhas sobrepostas. Já no diamante, a estrutura consiste de átomos de carbono ligados tetraedricamente. Na figura acima, podemos ver estes dois tipos de ligações (diamante a esquerda e grafite a direita).

Tanto a grafite quanto o diamante podem ser encontrados na natureza. Com a evolução dos estudos, atualmente é possível produzi-los em laboratórios através de dopagens com outros elementos químicos, variadas pressões e altas temperaturas (ainda estão sendo pesquisadas as melhores condições para se obter o melhor resultado).